Eram seis horas da manhã de
Domingo. Acordei tão cedo, devido a uma competição no qual iria disputar. A
competição era no Clube Internacional – bem próximo a Ilha do Retiro (estádio
do Sport). A torcida do Sport estava elétrica, conheço alguns torcedores que
sequer conseguiram dormir. O que aconteceria no Estádio dos Aflitos naquela tarde
de Domingo, era muito mais do que um simples “Clássico dos Clássicos”. Mas
antes de contar o Clímax da história, vamos para o começo.
O início de 2012 não foi bom para
o Sport e Náutico. Ambos não conquistaram o título estadual, além de obterem
uma classificação indesejada na Copa do Brasil. Entraram na competição com o
destino bem diferente. No Campeonato Brasileiro a trajetória das duas equipes
foi bem distinta. Enquanto o Náutico conquistou grande parte dos seus pontos
jogando como mandante, o Sport entrou na Zona de rebaixamento desde a 17ª
rodada e não saiu mais.
No dia 02 de dezembro de 2012,
presenciei uma verdadeira partida de futebol. Uma partida que é movida com
emoção, jogada com o coração. Uma partida que o resultado é somente um resultado.
Sem envolvimento político e econômico. Uma partida que a paixão do torcedor é o
combustível ideal para conseguir a vitória. O Náutico venceu. Diferente de filmes,
o herói da noite foi derrotado. Saulo fez o possível e o impossível para manter
sua equipe na elite do futebol brasileiro.
Ao Náutico minhas congratulações,
vai jogar uma supervalorizada Copa Sul-Americana. Ao Sport minha redenção. Por
isso que o futebol é o maior esporte do mundo. O Sport assim como Jason, caiu,
mas como qualquer time grande vai voltar. Agora, depois de 19 anos de vida, eu consegui
entender o verdadeiro sentido deste ser o “Clássico dos Clássicos”.
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