terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Redenção e Fanatismo: Esse é o futebol Pernambucano!

Por: Paulo Pimenta Machado

Eram seis horas da manhã de Domingo. Acordei tão cedo, devido a uma competição no qual iria disputar. A competição era no Clube Internacional – bem próximo a Ilha do Retiro (estádio do Sport). A torcida do Sport estava elétrica, conheço alguns torcedores que sequer conseguiram dormir. O que aconteceria no Estádio dos Aflitos naquela tarde de Domingo, era muito mais do que um simples “Clássico dos Clássicos”. Mas antes de contar o Clímax da história, vamos para o começo.

O início de 2012 não foi bom para o Sport e Náutico. Ambos não conquistaram o título estadual, além de obterem uma classificação indesejada na Copa do Brasil. Entraram na competição com o destino bem diferente. No Campeonato Brasileiro a trajetória das duas equipes foi bem distinta. Enquanto o Náutico conquistou grande parte dos seus pontos jogando como mandante, o Sport entrou na Zona de rebaixamento desde a 17ª rodada e não saiu mais.

No dia 02 de dezembro de 2012, presenciei uma verdadeira partida de futebol. Uma partida que é movida com emoção, jogada com o coração. Uma partida que o resultado é somente um resultado. Sem envolvimento político e econômico. Uma partida que a paixão do torcedor é o combustível ideal para conseguir a vitória. O Náutico venceu. Diferente de filmes, o herói da noite foi derrotado. Saulo fez o possível e o impossível para manter sua equipe na elite do futebol brasileiro.

Ao Náutico minhas congratulações, vai jogar uma supervalorizada Copa Sul-Americana. Ao Sport minha redenção. Por isso que o futebol é o maior esporte do mundo. O Sport assim como Jason, caiu, mas como qualquer time grande vai voltar.  Agora, depois de 19 anos de vida, eu consegui entender o verdadeiro sentido deste ser o “Clássico dos Clássicos”.

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