sexta-feira, 19 de julho de 2013

Volta logo Tito, pro bem do Futebol!

Por: Paulo Pimenta Machado

É estranho. Já senti milhares de sentimentos com o Futebol. Do correr na arquibancada de um Estádio de futebol quando pequeno, ao título virado na raça, no suor da camisa. Quando criança, nasci vendo brasileiros se consagrando melhores do mundo, e meu grande ídolo foi um espanhol, que na época era uma atração de uma seleção simpática. Em corpo, presenciei três finais da minha seleção sem conhecer o futebol, e vi a pátria cair em duas quartas. Quartas malditas. Vi meu clube, vencer, perder, cair, mas que aos poucos está subindo, lentamente, de degrau em degrau. Vi duelo de titãs do Chipre, e cão contra gato na Inglaterra. Verdade, que o gato saiu como vitorioso. Vibrei na Libertadores da América com os Brasileiros. Chorei nas mortes do maior esporte do mundo. Acordei de cinco horas da manhã para ver um Mundial sub-20 e vi uma simples entrevista em final de novela das 21 horas.

Nunca senti algo parecido com hoje. Não estou nem ai com erros ortográficos ou de concordância, não estou aqui como pseudo-jornalista, e sim como um "cara do futebol"

O vazio que está dentro de mim é tão estranho. Sei lá, é como se uma parte de mim estivesse sendo deteriorada aos poucos. EXATAMENTE! Só pode ser isso, o futebol que é minha vida, acaba de perder temporariamente um dos homens mais vitoriosos. Aquele Barcelona não era o Barça do Pep, era o Barça do Pep e do Tito. Sim. O maior clube do mundo segue lutando, ninguém sabe por quem. Deve vencer vários títulos, mas Tito Vilanova me ensinou uma lição: Quem é o futebol, vive o futebol até o limite. Hoje, o corpo dele pediu descanso mas amanhã, com certeza ele vai voltar. E o mundo vai ser dele outra vez!

VOLTA LOGO TITO!



Tito e Pep quando venceram tudo em sua primeira temporada na equipe Culé.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Atlético Mineiro x Newell's Old Boys no Independência de A a Z

Por: Paulo Pimenta Machado

Apagão: O apagão foi um fator decisivo para o Galo Mineiro conseguir a classificação. Ajudou bastante Cuca a refrescar as ideias e fazer as devidas alterações.

Bernard: O jovem tornou-se maduro. O Imaturo, experiente. A Seleção fez muito bem a Bernard e ao Atlético. O jovem estrela marcou o primeiro gol da equipe na partida aos três minutos do primeiro tempo.

"Caiu no Horto, tá morto!!": A frase virou uma arma para o clube mineiro. Agora são 40 jogos de invencibilidade no estádio Independência.

Despedida: O Newell's bem que tentou, mas não será dessa vez que os argentinos conquistarão a América.

"Em plena lua de mel": A sintonia em todas as vertentes atleticana é fantástica. Desde o presidente, direção, torcida, comissão e jogadores. Do setor de segurança, ao serviço geral.

Final: Pela primeira vez em sua história o Galo vai para uma final de Libertadores.

Guilherme: Entrou, empatou o agregado e bateu um pênalti perfeito. Antes contestado, agora idolatrado. A confiança voltou, senti um pouco do Guilherme que iniciou a carreira no Cruzeiro.

Heinze: O experiente zagueiro não pôde ajudar a sua equipe em busca da final. Se machucou ainda na primeira etapa.

Independência: Infelizmente, já que tem capacidade para vinte mil pessoas, o estádio que faz os times tremerem não vai poder sediar a final da Libertadores da América.

Jô: Não desencantou, perdeu um pênalti e foi muito aquém do esperado. Porém, taticamente foi muito importante marcando o jogo todo.

Kalil: O homem que mudou o Atlético. Montava sempre equipes fortes, porém sempre sem um líder. Junto com o Cuca, ele renasceu Ronaldinho Gaúcho para o futebol. Sendo assim, fez o Galo voltar a ser grande.

Luan: Deu a dinâmica que o Galo precisava. Sempre ajudando na marcação e partindo em busca do gol, o jovem Luan foi uma boa aposta de Cuca.

Maxi Rodriguez: No duelo de gigantes Maxi caiu. Perdeu o último pênalti da decisão. Fica pra próxima.

Newell's: Aguerrido, outro gigante sul-americano voltou. Com a presença de alguns jogadores que atuaram em Copas do Mundo, o Newell"s deu trabalho a muitas equipes.

Odisseia: No dicionário, Odisseia é:  Uma viagem cheia de aventuras e histórias extraordinárias, uma série de acontecimentos e fatos, e é um termo de origem grega. Vamos ver se depois de algum tempo longe de sua Casa, o Galo vai voltar ao Mineirão com a Taça. Torcer para não ser um Cavalo de Troia. 

Pênaltis: Fator que decidiu o segundo semifinalista da competição.

Queda de Produção: O Galo caiu muito de produção no segundo tempo. O Apagão foi providencial para a reviravolta.

Ronaldinho: Contestado é fato. Mas Ronaldinho foi reconhecido novamente pelo mundo. Não como melhor do mundo, mas por dar a maestria que dava nos tempos de Culé. Seja na assistência ou no pênalti muito bem batido, seja nos cinco gols ou na qualidade na organização das jogadas, Ronaldinho - mesmo que o galo não seja campeão - se consagra como melhor jogador da competição.

Scocco: Se tem algum jogador que poderia mudar a história da partida, esse alguém era Scocco. Decisivo em todo o campeonato, o artilheiro da Libertadores - ao lado de Jô e Diego Tardelli - cobrou um pênalti de forma muito tranquila.

Torcida: Foram 120 minutos sem parar de cantar. Aproximadamente 23 mil pessoas lotaram o novo coliseu atleticano. Fantásticos.

"U"ltimo jogo no Horto: Por ter capacidade de 23 mil pessoas, o Idependência não poderá sediar o jogo final do Atlético na competição em busca da América. O jogo será na velha casa, o Mineirão.

Vencer ou vencer: Esse é o lema. E não vale vencer fácil, tem que haver emoção. E com certeza irá haver.

We can: O Galo não é Minas na Libertadores. O Brasil torce pelo Atlético. Vamos torcer, de Norte a Sul, do Amapá ao Rio Grande do Sul. O Olimpía vem forte mas o Brasil vai torcer emotivamente.

Xis da questão: O Olimpia vai tentar a sua quarta Libertadores. O Atlético, a primeira.

Yesterday: Ontem ficará eternizado para sempre. Foi o dia que impossível virou realidade, que todos os contras virarão a favor. O dia em que o Galo trocou o dia pela noite.

Zzzzzzzz: Enfim, o Galo adormeceu.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

O Relógio da Roja não parou: Observações da fantástica final da Copa das Confederações.

Por: Paulo Pimenta Machado

Tik-Tak, Tik-Tak, não, o relógio não parou.

Vivenciei ontem uma situação bem semelhante com a da semifinal da UEFA Champions League 2012/2013. O Brasil jogou um futebol muito parecido com o do Bayern de Munique. Claro, teve como grande trunfo a empolgante torcida brasileira. Seja no hino cantado a capela ou reforçado na excelente tirada de bola do zagueiro David Luiz. A seleção canarinho por pouco tempo conseguiu parar o relógio espanhol. Porém, conseguiu de forma espetacular desgastar e sobrecarregar as pilhas da "La Roja".

Desde 2008 que a seleção Espanhola é sim a seleção a ser batida. Com um futebol questionado por muitos e venerado por muitos também, a extinta "Fúria" consegue divergir as opiniões sobre seu futebol de forma surpreendente. Contudo, os resultados são avassaladores. Obrigando a crítica simplesmente aplaudir e observar.

Sim, é um elenco sobrecarregado. Porém, tem no seu elenco o maior repertório do mundo! Que vieram à Copa das Confederações: Três goleiros nível mundial. Dois laterais direitos que atuam em duas potências mundiais. Dois laterais esquerdos muito elogiados em seus clubes. Uma dupla de zaga jovem e muito experiente. Dois volantes titulares que venceram tudo que disputaram na carreira. Um volante reserva, que foi o líder de quase todas as estatísticas da UEFA Champions League. Três meias reservas que são os líderes em assistência na Premier League. Um poderio ofensivo muito forte. Além de claro, Andrés Iniesta.

Sem falar nessa tropa jovem muito talentosa que está por vir. De Gea, Montoya, Muniesa, Iñigo, Carjaval, Canales, Koke, Thiago, Isco, Moreno, Tello, Deulofeu, Morata, Jesé e Muniain. São esses jogadores, que me fazem crer que o relógio não parou, está apenas sendo recarregado.

Parabéns ao Brasil, creio que está indo pelo caminho certo!

Twitter: @PaaulinhoP
Se você quiser comentar algo, use o #ForasteiroNordestino.