terça-feira, 25 de junho de 2013

Uma breve citação entusiasmada e cautelosa.

Por: Paulo Pimenta Machado

Depois do êxtase, enfim eu pude relaxar. As diversas sensações que senti durante esses três jogos da Copa das Confederações ficarão marcadas por toda minha vida. Sensações essas, que desvinculam o certo e o errado, o branco e o preto, o doce e o amargo. Sentimentos diversos e muito singulares. Cada um sentiu na pele o que é viver intensamente uma competição de nações do maior esporte do mundo. 

Como eu poderia definir a Arena Pernambuco em apenas uma palavra? A palavra digna e apropriada é "Exuberante". No dicionário, Exuberante significa várias conotações. Sendo que muitas delas, podem ser comparadas com a Arena Pernambuco em aspectos positivos e negativos.

A primeira característica é: algo cheio e repleto. Positivamente, podemos fazer a primeira comparação por causa da grande massa Pernambucana presente ao estádio "Modelo Fifa". 104.241 pessoas foram os números somados nas três partidas da competição. Média de 34.747 para um estádio com capacidade para 45.000 (Levando em consideração que o eliminado Taiti enfrentava o já classificado Uruguai). Entretanto, o grande problema do estádio também é cheio e repleto. Existem poucas alternativas - metrô e ônibus diretos - para sair do estádio, sendo assim, acaba havendo um congestionamento de pessoas. 

A segunda característica da palavra é: animado e vivo. Isso não podemos negativar. A enérgica torcida Pernambucana deu um show nas arquibancadas. É fato que a arquitetura do estádio ajudou na sonoridade. Foi muito bonito ver as três grandes torcidas juntas, levantando a bandeira de paz no estádio. Tricolores, Rubro-Negros e Alvi-Rubros circulavam entre si com uma só bandeira. A bandeira de ser Pernambucano, de ser Brasileiro.

Outra crítica que eu sou obrigado a fazer é a compra por setor e a entrada ao estádio. Muitas pessoas que compraram o ingresso a 200 reais, sentaram ao lado de pessoas com ingresso de 28 reais. A falta de organização deixou muito a desejar. Não sei se é só aqui em Pernambuco, mas a Fifa precisa reavaliar isso. Saudade do queijo-coalho, dos espetinhos de gato e do cachorro-quente de verdade, da cerveja a 2 reais antes de entrar no estádio. Da minha grande amiga, arquibancada que com chuva ou sol estava lá comigo.

Não estou reclamando. Vi um Iniesta e uma seleção espanhola exuberante contra o Uruguai, um Itália e Japão que ficará lembrado pra sempre na minha memória. Exuberante. Vejo estádios sem alma por fora, mas por dentro habitam almas que ao nascer aprendem a amar o Futebol. 

Twitter: @PaaulinhoP
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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Um sonho realizado: Obrigado UEFA Champions League!

Por: Paulo Pimenta Machado

* Se vocês tiverem interessados na leitura, favoritem. É um texto extenso!

A aproximadamente dez anos atrás, tinha um sonho distinto de todas as outras crianças da minha idade. Sempre fui fascinado por livros, desde o primeiro álbum de gravuras que recebia. Lembro-me bem que ao lado da minha cama, sempre tinham alguns contos que lia toda noite, as mesmas histórias repetidamente. Tanto li, que sempre sonhei escrever algo grande, que eu tinha certeza que muita gente ia ler. Porém, nunca sabia de certo o que escrever. Meus catorze e quinze anos foram decisivos, sempre tive algumas tentativas frustradas de criar meu próprio livro. Não sei o que era. Talvez algum tema que não encaixava, ou até mesmo a vontade de escrever não vinha a tona quando eu estava exercendo-a. Sempre tive um sonho de ser jogador de futebol, mas infelizmente não tive a força de vontade que milhões de jovens tem para tentar exercer a profissão. Acordar cedo, se alimentar bem, praticar exercícios físicos regularmente, não sair na noite e afins. 

Meu terceiro ano foi confuso demais! A minha única certeza, era a de que eu queria ser jogador de futebol. Entretanto, o tempo já havia passado e eu estava sentado fazendo um exame de Vestibular sem nenhuma perspectiva. Foi uma loucura, em uma faculdade eu coloquei Psicologia, em outra eu botei Engenharia de Alimentos, em uma menor atribui Ciências Sociais, em duas pagas, eu coloquei Gastronomia e por fim, a que eu estou atuando hoje Logística. 

Sempre fui um apaixonado por Futebol. Quando é pra eu expôr a minha opinião eu transcrevo se preciso. E foi assim que eu comecei a me interessar pelo Jornalismo. Estava conversando com meu amigo Lucas, e de repente eu estava querendo comentar uma coisa que ninguém na imprensa esportiva estava comentando. Então, criei um blog só para mandar essa postagem pra ele. Lendo, ele comenta e compartilha no Facebook, sem nenhuma intenção de fazer crescer. De repente, a postagem ganha uma dimensão que eu jamais esperava, e mais de 80 pessoas tinham visualizado aquilo que eu havia escrito. Me empolguei, e escrevi uma publicação comentando o sorteio da fase de grupos da Champions League, isso tudo em primeira mão.

Logo em seguida, comecei a escrever para outro Blog simultaneamente com o Forasteiro Nordestino, o Visão de Jogo. E lá tive a ideia de toda rodada fazer uma análise junto com o dono do blog André Lima. Enfim, sem mais delongas. Uma temporada passou , e o meu grande sonho enfim se realizou. Não escrevi um livro para editoras, mas escrevi a minha primeira obra. Sinceramente? Estou muito orgulhoso de mim. Espero que seja o primeiro de muitos!

DÉCIMO PRIMEIRO CAPÍTULO: Espanha amanhece com Ressaca.
DÉCIMO SEGUNDO CAPÍULO: Será o fim da hegemonia catalã?