segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A inesperada saída de Mano Menezes e o futuro da Seleção CBFiana.


Por: Paulo Pimenta Machado


Na tarde de sexta-feira (23), a CBF anunciou a demissão do treinador da Seleção Brasileira, Mano Menezes. No qual pegou muita gente de surpresa. Depois de uma trajetória vitoriosa no Grêmio e Corinthians, Mano começou bem na seleção, na vitória de 2 x 0 contra os EUA. Com altos e baixos e perdendo constantemente para países “gigantes”, o treinador demorou a realizar uma função básica do cargo que é o convencimento.

Opinião do Blog:
Desde o princípio a “batata de Mano Menezes assou”. Lembrado diversas vezes pela incoerência nas convocações, – já convocou 102 jogadores – Mano é um entendedor de futebol. Isso é fato. A saída dele é 100% política. Contratado por Ricardo Teixeira após a Copa de 2010 da África do Sul, Mano não era um dos favoritos de Marin e Del Nero, e por isso sua demissão.

Não minto, era sim, após o fracasso dos jogos Olímpicos uma das pessoas que mais aclamavam pela saída do então treinador canarinho. A CBF teve a decisão de lhe manter, dando a ele uma nova oportunidade de mostrar trabalho. Sendo assim, sabendo das grandes expectativas que giravam em torno de si, resolveu ousar. Ousou e mostrou resultado. Dos oito jogos após as Olimpíadas, a Seleção Brasileira tinha adotado uma nova filosofia, foram seis vitórias, um empate e uma derrota – com gosto de vitória, na vitória nos pênaltis sob a Argentina na Superclássico das Américas. É claro que as seleções enfrentadas não eram potências no futebol, mas tinham conseguido resultados interessantes. A Suécia foi derrotada - sem a estrela Ibrahimovic - em casa, por 3 x 0. A China que perdeu de 1 x 0 da atual campeão do mundo e bicampeã europeia Espanha, perdeu por impressionantes 8 x 0 em Recife para o Brasil. O Japão que havia vencido a França, foi massacrado, perdendo de 4 x 0.

Sei que a base da seleção brasileira que tinha: Diego Alves; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz, Marcelo; Paulinho, Ramires, Oscar; Kaká, Neymar e Hulk; era uma base quase unânime. Mano, foi demitido, após começar a formar um time com um excelente goleiro, com uma barreia defensiva, dois volantes que sabem jogar, e um quarteto ofensivo de muito respeito. Coerência ou Irresponsabilidade da entidade master do esporte brasileiro? Essa questão é subjetiva. Doa a quem doer.

Prós e Contras dos treinadores que são favoritos a assumir a seleção:

Tite

Pós: Venceu o Campeonato Brasileiro de 2011 e a Copa Libertadores de forma invicta com o Corinthians. Psicológico excelente. Apoiava Mano, e daria uma sequência ao trabalho dele.
Contra: Ao que tudo indica, Andrés Sanchez está de saída da CBF, sendo assim dificultaria e muito a escolha do técnico.

Josep Guardiola

Pós: Eleito o melhor treinador do mundo em 2011. Apoio da população brasileira. Como não vive no futebol brasileiro, não estaria interferido nas confusões políticas da CBF.
Contra: Não começaria um trabalho pela metade. Não conhece o Brasileirão e seus jogadores. É estrangeiro.

 Felipão

Pós: Pentacampeão com a Seleção. Excelente trabalho com a Seleção Portuguesa. Carismático e Popular. Venceu a Copa do Brasil de 2012. Segundo Andrés Sanchez, está apalavrado com a CBF. Experiência em Copas do Mundo.
Contra: Péssima campanha com o Palmeiras, deixando o clube em uma situação crítica – acabou sendo rebaixado. A forma de trabalhar continua sendo um pouco ultrapassada para o Futebol Moderno.

Muricy Ramalho:

Pós: Antes de Mano assumir, foi a primeira opção da CBF. Por onde passa, faz bons resultados e vira ídolo – exceto no Palmeiras. Consistente e tem credibilidade nas suas escolhas.
Contra: Não aceitaria uma ordem da CBF. É bastante explosivo. Não olha os brasileiros que atuam na Europa com bons olhos.



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