Domingo, dia de eleição em
todos os municípios do Brasil. – grande país democrático da América do Sul,
pelo menos em tese – Víamos guerras de papel espalhados pelas ruas, duvidas
para escolher o seu candidato e famílias reunidas em diferentes áreas de lazer
após fazerem seus papéis de cidadãos, que é votar. Também não vimos muitas
coisas, boca de urna espalhadas em várias sessões eleitorais, dinheiro rolando
solto pela compra do voto, e ânimo pelas novas escolhas e apostas.
Enquanto acontecia esse
caos chamado de eleição aqui no nosso querido país, na Espanha, sentíamos o
espírito de ser cidadão, diretamente do maior clássico de futebol de todos os
tempos. Na comunidade autônoma chamada Catalunha era realizada uma guerra, diretamente
do Camp Nou, estádio do Barcelona. Guerra que vai muito além do futebol, é a
guerra pela vida. Independência que o povo catalão pedia com fervor, cantava
sem parar por 90 minutos de um espetáculo que estava sendo apresentado. Fim do
jogo. A partida Catalunha 2 x 2 Espanha no ano de 2012, ficará marcada na
história para os catalães, que a última vez que gritaram tão forte como nos 90
minutos do dia 7 de outubro, foi no ano de 1975 na morte de Francisco Franco,
regente do Reino da Espanha, no qual, a grande "nação" catalã pôde se
expressar novamente.
E o Futebol?
Não posso decidir com
votos, ou com gritos de independência essa questão. Não sei qual o critério de
decisão que Cristiano Ronaldo e Lionel Messi seguem em seus respectivos
planetas.
Uma coisa é certa, a
maneira na qual os dois atuam entre si, melhoraria e muito a situação dos dois
países citados no texto. Em baixo a frase do jornalista Thiago Arantes da ESPN
que reflete perfeitamente o que deveria ser o pensamento de todos:
“Quando
dois candidatos elevam a discussão e tornam um ao outro melhor, eles entram
para a história. Aí, escolher entre um deles é um prazer. Um prazer que vou
deixar para o segundo turno.”
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