segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Empate no maior clássico do planeta tem muito mais história além do futebol.

Por: Paulo Pimenta Machado


                                Grito da torcida do Barcelona por Independência da Catalunha

Domingo, dia de eleição em todos os municípios do Brasil. – grande país democrático da América do Sul, pelo menos em tese – Víamos guerras de papel espalhados pelas ruas, duvidas para escolher o seu candidato e famílias reunidas em diferentes áreas de lazer após fazerem seus papéis de cidadãos, que é votar. Também não vimos muitas coisas, boca de urna espalhadas em várias sessões eleitorais, dinheiro rolando solto pela compra do voto, e ânimo pelas novas escolhas e apostas.


Enquanto acontecia esse caos chamado de eleição aqui no nosso querido país, na Espanha, sentíamos o espírito de ser cidadão, diretamente do maior clássico de futebol de todos os tempos. Na comunidade autônoma chamada Catalunha era realizada uma guerra, diretamente do Camp Nou, estádio do Barcelona. Guerra que vai muito além do futebol, é a guerra pela vida. Independência que o povo catalão pedia com fervor, cantava sem parar por 90 minutos de um espetáculo que estava sendo apresentado. Fim do jogo. A partida Catalunha 2 x 2 Espanha no ano de 2012, ficará marcada na história para os catalães, que a última vez que gritaram tão forte como nos 90 minutos do dia 7 de outubro, foi no ano de 1975 na morte de Francisco Franco, regente do Reino da Espanha, no qual, a grande "nação" catalã pôde se expressar novamente.


E o Futebol?

Não posso decidir com votos, ou com gritos de independência essa questão. Não sei qual o critério de decisão que Cristiano Ronaldo e Lionel Messi seguem em seus respectivos planetas.

Uma coisa é certa, a maneira na qual os dois atuam entre si, melhoraria e muito a situação dos dois países citados no texto. Em baixo a frase do jornalista Thiago Arantes da ESPN que reflete perfeitamente o que deveria ser o pensamento de todos:


Quando dois candidatos elevam a discussão e tornam um ao outro melhor, eles entram para a história. Aí, escolher entre um deles é um prazer. Um prazer que vou deixar para o segundo turno.

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